Emmanuel Pahud

Emmanuel Pahud

Genebra, 27 de janeiro de 1970

Instrumento: Brannen Brothers (ouro 14 quilates), 1989

Pahud, cujo pai trabalhava para uma multi-nacional americana, musdou-se inúmeras vezes durante a infância. Genebra, Bagdá, Paris foram as primeiras cidades onde viveu, até começar seus estudos em Roma com 6 anos de idade, por ter um vizinho flautista que despertou no menino o interesse pelo instrumento. Com 8 anos a família havia se mudado para Bruxelas onde ele frequentou a Academia de Música. Com 15 anos ele venceu o Concurso Nacional da Béligica e tocou seu primeiro concerto junto à Orchestre National de Belgique.

Com 17 anos se muda para Paris para estudar no Conservatório. Antes mesmo de concluir o curso, já havia ganho prêmios importantes, um deles em Kobe no Japão. Em 1989, com 19 anos, foi contratado pela Sinfônica de Basel como flautista principal. Após a conclusão do curso no Conservatório de Paris em 1990, onde obteu o grand-prix, passou a ter orientações com o grande flautista Auréle Nicolet. Em 1992 passou a integrar a Filarmônica de Munique como flautista-principal sob a batuta de Celibidache. No mesmo ano venceu o Concurso Internacional de Genebra e foi escolhido por Claudio Abbado o flautista-principal da Filarmônica de Berlim com apenas 22 anos!

O posto na Filarmônica de Berlim lhe deu a visibilidade de solista que seus antecessores no cargo (dentre eles Karlheinz Zöller, seu mestre Aurèle Nicolet e James Galway) tiveram. Isso o levou a gravações e concertos com várias orquestras, desde pequenos conjuntos de música barroca às sinfônicas e filarmônicas mais importantes do mundo. De talento camaleônico, ele se adapta ao estilo, período e densidade de cada obra que toca, com grande versatilidade. É o flautista mais importante em nossos dias.

© RAFAEL FONSECA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, ao postar seu comentário, não deixe de incliur seu endereço eletrônico, para que possamos manter contato! (R. F.)